domingo, 14 de dezembro de 2008

MKT PESSOAL...O QUE É E COMO USÁ-LO! DICAS QUE PRECISAMOS...

"Ter uma visão de marketing pessoal é ter uma visão holística do ambiente de trabalho no qual estou inserido."

"
Uma professora fornece serviços de marketing pessoal? Sim, porque ela é uma das "empacotadoras" do produto, que irá colocar dentro daquela embalagem, o conhecimento, que é um dos principais tesouros para quem desempenha qualquer profissão."
(MÁRIO PERSONA)

Por Rosana Rocha






Olá meus queridos!

Demorei, mas enfim.... Postei!
Quero iniciar essa matéria agradecendo ao email da Denise Araujo Cardozo de Joinville - SC.
Denise, desculpe a demora pra responder, mas eu estava atoladíssima. Espero que os últimos acontecimentos por aí não tenham te afetado diretamente, de qualquer forma, nós todos aqui na cidade de Campos dos Goytacazes - RJ, estamos torcendo pela recuperação do Estado de Santa Catarina. Temos um bairro aqui chamado Ururaí que também foi muito afetado pelas enchentes.
Pretendo responder na íntegra o seu email e espero um comentário bem legal nessa matéria, hein.
Beijos




Vamos lá!

Pesquisando( WIKIPEDIA ), encontrei a seguinte definição de MKT Pessoal, segundo Kotler:


“Marketing Pessoal pode ser descrito como o processo, encetado por um indivíduo ou uma organização, envolvendo a concepção, planejamento e execução de ações que contribuirão para: a formação profissional e pessoal de alguém, a atribuição de um valor, que não necessita ser exclusivamente monetário justo e compatível com o posicionamento de mercado que se queira adquirir, a execução de ações promocionais de valorização pessoal que o coloquem no lugar certo na hora certa, de tal maneira que as organizações ou pessoas para quem trabalhe ou exerça influência, e ele próprio, se sintam satisfeitos.”

Fui ao Google pesquisar mais sobre as palavras de Kotler sobre o assunto, por incrível que pareça, não achei nada específico dele sobre MKT Pessoal.
=O...
???????????
Será que não procurei direito gente?

Já em outro site encontrei o seguinte:
“Marketing pessoal é o ato de um indivíduo ir modificando seu comportamento e sua forma de agir, visando um melhor posicionamento no mercado, em empresas que lhe interessam. Para isso o individuo precisa desenvolver técnicas para poder divulgar sua imagem, sua competência e utilizar seus contatos para chegar onde quer. O profissional deve entender o que o mercado precisa (no caso dele o mercado é a empresa onde ele quer trabalhar), para que ele possa se adaptar, estudar, evoluir neste sentido. E o profissional, precisa então começar a se divulgar, entre seus conhecidos, clientes, outros.”

Respeitosamente discordo do Rodrigo Schimidt (AUTOR DA SEGUNDA DEFINIÇÃO).

Espere um pouco, então fazer MKT Pessoal significa deixar de ter um referencial próprio e tornar um robô para que o empregador fique satisfeito, quando na verdade não sou nada daquilo que ele pensa?
Um profissional não tem que desenvolver técnicas para divulgar sua imagem, ele tem que mostrar no seu currículo o quanto ele é competente e depois de contratado, fazer valer tudo que aprendeu.
Investiu na carreira?
Então mostre a que veio meu filho!!!

Assim você satisfaz não só à empresa a quem presta serviços, mas também a si mesmo.
Minha Opinião.


O Marketing Pessoal hoje é a ferramenta mais eficiente de fazer com que seus pensamentos e atitudes, sua apresentação e comunicação, trabalhem a seu favor no ambiente profissional.
Além desses detalhes o cuidado com a ética e a capacidade de liderar, a habilidade de motivar a si mesmo e as pessoas a sua volta, também fazem parte do Marketing Pessoal.

As empresas de hoje analisam muito mais do que sua experiência profissional. A preocupação com o capital intelectual e a ética é fundamental na definição do perfil daqueles que serão parceiros/colaboradores.

Posso citar aqui alguns detalhes que fazem muita diferença:

  • Estar sempre pronto e capacitado para enfrentar mudanças;
  • Ter consciência da importância da atitude para a concretização de objetivos;
  • Saber focar os problemas e controlar a preocupação e os sentimentos de frustração e angústia;
  • Entender e acreditar a própria capacidade de realização e de superação de obstáculos;
  • Manter-se motivado; • Usar uma forma gentil e atenciosa de tratar as pessoas, de forma que ela trabalhe como seu diferencial;
  • Seja absolutamente pontual;
  • Preocupe-se com a objetividade e a honestidade para que você não seja traído com detalhes de menor importância;
  • Observe com cuidado a roupa que vai usar, adequando-a cuidadosamente à situação e ambiente; ela pode abrir ou fechar portas;
  • Preocupe-se com o seu linguajar, seu gestual e com o tom da sua voz.
  • Evite gírias ou expressões chulas, controle suas mãos e braços, fale baixo e devagar;
  • Controle suas emoções mas não as anule, elas são muito importantes para mostrar o seu envolvimento ou comprometimento com o tema que está sendo tratado; • Cuidado com o uso do celular;
  • Não fale demais nem de menos.
Encontrei também uma entrevista do Mario Persona dada ao site Mundo do Marketing (maravilhoso diga-se de passagem), deêm uma lida...

ENTREVISTA:

Mundo do Marketing: O que é marketing pessoal?

Mario Persona:

Marketing pessoal é um conjunto de ações que ajudam uma pessoa a obter maior sucesso em sua vida pessoal, nos relacionamentos e no trabalho. É uma forma de você agregar valor a si mesmo por meio de uma observação sistemática do ambiente onde você atua, das expectativas que as pessoas têm de você, e podemos até chamá-las de "clientes", e da melhor maneira de atender a essas expectativas com um comportamento adequado.


Mundo do Marketing:
Em que ele se difere dos demais tipos de marketing?


Mario Persona:
É mais difícil desenvolver uma estratégia de marketing pessoal do que fazer o mesmo com uma empresa, marca ou produto. Uma estratégia errada de marketing de produto pode ocasionar em prejuízo e na necessidade de substituição ou retirada do produto do mercado. Mas sempre existe a possibilidade da empresa lançar um modelo aprimorado, ou criar uma nova marca, uma nova linha, fazer um "recall" caso não atenda as expectativas ou tenha sido distribuído com defeito. Com gente não é possível. Uma vez que você tenha queimado o filme no ambiente onde atua, fica difícil relançar o produto, já que o produto é você. Não é como sabão em pó, que você lança com nova fórmula, nova embalagem e tudo fica bem no final. Uma vez que eu tenha estabelecido uma marca pessoal de desonestidade e incompetência, como tentar explicar que estou me relançando com uma nova fórmula?


Mundo do Marketing:
Quando este conceito foi criado?


Mario Persona:

Não acredito que seja possível rastrear o conceito do marketing pessoal pela mesma razão que é difícil alguém rastrear o conceito do marketing convencional. Há autores que em algum momento decidiram colocar no papel suas técnicas, regras, resultados etc, mas isso é como o trabalho do lingüista, que apenas redige o vocabulário, cria uma gramática e um dicionário de uma língua que descobriu em alguma tribo remota da selva amazônica.

A língua já existia ali muito tempo antes do lingüista chegar.
As pessoas já tinham práticas de marketing incorporadas ao seu dia-a-dia muito antes de Philip Kotler e outros escreverem seus livros e serem chamados de pais do marketing. No momento em que você cria algo que apele para a vaidade, necessidades físicas ou de prestígio, já começou a desenvolver uma estratégia de marketing, seja ela pessoal ou de produto. Daí a responsabilidade imensa de quem trabalha com marketing, porque está apelando para os elementos que motivam as pessoas a comprarem ou a agirem da forma sugerida por quem quer vender.


Mundo do Marketing:
Quais ações de marketing são realizadas a partir deste conceito? Como elas são realizadas?


Mario Persona:

Se a pessoa procura desenvolver seu marketing pessoal visando uma profissão ou atuação no mercado, é importante que ela conheça esse mercado e também suas próprias aptidões. Ter ciência de seus pontos fortes e fracos, de suas necessidades de aprimoramento, de seus vícios e defeitos é o primeiro passo para retornar sua conduta para a linha de montagem e dar uma melhorada nela. O mesmo ela faz com seus concorrentes, analisando quem faz o quê e como está sendo bem-sucedido nisso.


Você pode aplicar as mesmas técnicas que aplica em um produto quando raciocina em termos de marketing pessoal. Haverá a necessidade de estabelecer seu preço no mercado, mas de forma que exista um valor agregado que não permita que seja questionado. Você irá criar uma estratégia de promoção pessoal, menos de propaganda e mais de publicidade ou da multiplicação espontânea de sua marca, e também irá definir em qual área ou região irá atuar, o que hoje fica muito mais fácil com a Internet.


Mundo do Marketing: Quem são os clientes no marketing profissional?

Mario Persona:

São todas as pessoas com as quais interagimos ou não. Isso porque não dá mais para separar amigos, colegas, família, clientes etc. Todos eles, com a facilidade de comunicação, podem acabar se falando em algum momento e trocar experiências ou impressões a meu respeito. Então devo ter uma cara para todos se não quiser ser desmascarado amanhã.
Já que todas as pessoas são meus clientes, comportamento e atitude valem ouro, ou deveriam valer. Quando você fica consciente de que sua forma de agir irá criar uma impressão nas pessoas, já percebe que está agora entrando naquilo que conhecemos como marca pessoal, ou o que os outros pensam de você.

É claro que uma boa marca irá marcar as pessoas de forma benigna, enquanto que uma marca ruim irá marcá-las de desgosto.

De nada adianta tratar bem meus clientes se tratar mal meus amigos ou até mesmo desconhecidos. Hoje todos estão interconectados e todos podem ser multiplicadores de impressões a meu respeito.

Além disso, uma visão de marketing pessoal inclui até mesmo meus empregadores, se trabalhar como funcionário de uma companhia. Passo a enxergá-los como clientes para os quais forneço minhas habilidades, meu conhecimento ou até minha força, se fizer um trabalho braçal. E passo a olhar para meus colegas como fornecedores dos itens adicionais necessários à prática da minha profissão.
Ter uma visão de marketing pessoal é ter uma visão holística do ambiente de trabalho no qual estou inserido.


Mundo do Marketing: Há quanto tempo o senhor trabalha com este ramo?

Mario Persona:

Oficialmente, se posso dizer assim, há uns 7 ou 8 anos. Na verdade esta é uma área onde atuo mais como quem ensina do que como quem trabalha fornecendo serviços, já que a oferta de serviços de marketing pessoal tem tantos aspectos que dificilmente alguém poderá dizer que consegue cobrir todos eles ou ensinar todos eles a alguém. Isto porque o ser humano é muito mais complexo do que uma caixa de sabão em pó, apesar de muitos conceitos poderem ser aplicados como analogia.


Por exemplo, um médico, um dentista ou um fisioterapeuta fornece serviços de marketing pessoal? Sim, pois ajudam a aprimorar o corpo da pessoa, a ter mais saúde, mais vigor para desempenhar suas atividades e até dentes melhores para se alimentar bem e não ter distúrbios no maxilar, e mais brancos e alinhados para sair bem na foto.


Uma professora fornece serviços de marketing pessoal? Sim, porque ela é uma das "empacotadoras" do produto, que irá colocar dentro daquela embalagem, o conhecimento, que é um dos principais tesouros para quem desempenha qualquer profissão. E um especialista em etiqueta? Também, porque ninguém poderá se considerar um bom profissional se participar de jantares de negócios como se estivesse comendo em uma caverna da pré-história.


O mesmo se pode dizer de fotógrafos, cinegrafistas, maquiadores, cabeleireiros, personal trainers, editores, engraxates, alfaiates, costureiras... A lista é infinita! Qualquer atividade que fornecer subsídios para o aprimoramento de alguém, em corpo, alma e espírito, é responsável por algum departamento do marketing pessoal desse alguém.

É por isso que, em termos de marketing pessoal, meus serviços são fornecidos principalmente na forma de livros, cursos e palestras, e ainda assim de forma incompleta, pois não sou, por exemplo, alfaiate ou dentista. Então só posso oferecer uma parte, em especial a parte conceitual, daquilo que se costuma chamar de marketing pessoal. Mas já é um bocado, a julgar pelo volume de solicitações que tenho recebido nos últimos anos e pelo interesse e demanda por este assunto.


FIQUEM ATENTOS...









E então meus queridos, gostaram?
Leiam, comentem, não concordem se esse for o caso... Adorarei!!
Sua opinião é muito importante para nós!! rs

Desta vez, vou esperar que vocês escolham a matéria do próximo mês por meio de sugestão nos comentários...OK??
Contato por email: romedroc@gmail.com
Deixo vocês por aqui...

Fiquem com Deus!

Beijo da Rô... uou \o/






segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

APRESENTAÇÃO DO PROJETO FINAL E COMEMORAÇÃO!




GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!

Estou muito feliz e empolgada!!!
É o fim de uma caminhada e o início de outra...
Tem tanta coisa que eu ainda quero fazer, não sei se vai dar tempo pra tudo...
Pensei em retornar a faculdade e complementar meus conhecimentos por mais dois anos, pensei na especialização em Endomarketing, pensei em colocar a mochila nas costas e meter a cara no mundo(mas a idade não permite mais...rs) nossa, eu pensei em tantas coisas..rs

Esse último mês foi panca, definitivamente!!
Valeu essa alegria depois de ter vontade de desistir de tudo e sumir no mundo, sabe.
Passei por maus bocados de setembro pra cá, foi barra pra mim...=/... Achei que não fosse conseguir...=~/...
Mesmo sabendo que não deveria deixar meus problemas pessoais interferirem na minha futura carreira, mas em alguns momentos não deu...Ninguém é de ferro. E eu sucumbi a tristeza!!

Me fechei, na minha tristeza para os meus amigos, minha família...para todos!

Agora só quero esquecer tudo e seguir em frente...

Curtir meu momento de alegria e euforia!!!

Curtir essa vitória tão saborosa, essa sensação de dever cumprido inexplicável...

Achei que todas as coisas pelas quais passei (as enxaquecas, ficar sem dormir e me estressar por nada...) valeram a pena...

Apresentei o Projeto Final: Lançamento da Pousada Rio Sol!
Nervoooooosa que só vendo, tremia... Não dormi na noite anterior, ensaiamos até ás 3 da manhã, cheguei à casa fui passar roupa e quando me dei conta eram quase 5 da manhã.
Chegamos na Faculdade ás 7:30 em ponto.

Mas respirei fundo e pensei: "Minha Nossa Senhora do TCC, lá vou eu!"
E fui...Gaguejei um pouco mas fui...
Quando acabou minha cabeça doía muito, é assim que meu organismo reage ao alívio de um stress, com enxaqueca.
Na alegria ele reage com um sono violento, eu apago literalmente...Podem me chamar que eu não acordo por nada...

Fomos os primeiros a apresentar ás 8 da manhã e com desfalque de duas componentes do grupo, mas tiramos de letra.
Fiquei para assistir todos os outros grupos até ás 16 hr, afinal de contas eu tinha que apoiar meus colegas de classe.
Fiquei muito orgulhosa de todos, pois todos nós demos sangue para os nossos projetos.

A nota?
Um belíssimo 9.3...Merecidos, pois ralamos muito : Eu, Priscilla e Léo.


Mais uma vez agradeço muito a todos os meus professores que se empenharam para que nós tivéssemos uma boa formação.
A professora Cidinha que me inspirou a seguir por esse caminho.
A Analisa Brum que me incentivou com seus livros e emails.
Aos meus amigos de classe que eu tanto adoro.

E ao meu orientador, Daniel Barreto de Sá eu digo:

Daniel,

SOU MUITO GRATA POR VOCÊ NÃO DEIXAR QUE NENHUM DE NÓS DESISTISSE...
SOU GRATA POR TER SIDO TUDO TÃO PERFEITO...
SOU GRATA PELA FELICIDADE DE THALITA E LIDIANE...DANADAS NÉ!!(Essas duas tiraram 9.9...MARA!!!)
SOU GRATA POR VOCÊ TER ORGULHO DA AGÊNCIA INSPIRAÇÃO...
SOU GRATA PELA SUA SOLIDARIEDADE COM NÉRITON...(A avó dele faleceu ás 6 da manhã de sábado 6/12 e ele foi apresentar o TCC assim mesmo! Foi muito emocionante!)
SOU GRATA POR VOCÊ DEIXAR LARISSA E ÂNGELA TÃO CONFIANTES...TINHA QUE VER A CARA DE ÂNGELA QUANDO LARISSA CONTOU DA NOTA!!!(Elas estavam muito mais nervosas do que eu!)
SOU GRATA PELA FELICIDADE DE JULIANA...
SOU GRATA POR VER O ORGULHO NOS OLHOS DA MÃE DE MARIA...
SOU GRATA POR VOCÊ TER ACREDITADO EM MIM, PRI E LÉO(SOMOS GRATOS)
NO MAIS DESEJO DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO QUE SUA CAMINHADA SEJA LONGA E SATISFATÓRIA SEMPRE...
QUE DEUS TE DÊ SEMPRE LUZ PARA ORIENTAR O CAMINHO DAS PESSOAS, COMO FEZ COM TODOS NÓS...
AMÉM...


Nunca vamos esquecer o que você fez por nós, Daniel e nem o seu sacrifício, orientar 6 grupos é coisa de SUPER - HERÓI...rsrsrs

E para vocês, meus queridos deixo aqui as fotos da comemoração e algumas da apresentação...

Vejo vocês daqui a 5 dias com a matéria sobre MKT Pessoal.

Beijo da Rô...uou...\o/









terça-feira, 25 de novembro de 2008

DESCULPAS!!!





Olá meus queridos,

Quero me desculpar por não cumprir o prazo da matéria sobre MKT PESSOAL este mês.
Mas devo apresentar minha monografia em 10 dias e estou extremamente nervosa.
Esse último mês foi muito corrido e cansativo para mim, assim como foi para todos os meus colegas de facudade.
Estamos todos estressados, por isso optei por deixar a matéria para depois da apresentação, eu não gostaria que vocês ficassem chateados comigo.
Espero do fundo de meu coração que compreendam.


Quero agradecer também, em nome da minha agência experimental, ao meu Orientador, o Professor Daniel Barreto de Sá por todo apoio e paciência.
Valeu TEACHER...rsrsr
Você tem sido MARA!!

No mais rezem para que nós tenhamos uma boa nota.....


Bju da Rô...uou! \o/

sábado, 11 de outubro de 2008

DESIGN : É ARTE OU NÃO?




Curiosidade: No Brasil com a implementação do primeiro curso superior de design, por volta da década de 50, adotou-se a expressão "desenho industrial", pois na época era proibido o uso de palavras estrangeiras para designar cursos em universidades nacionais.





Por Luiz Octavio Barreto




Antes de levantar essa polêmica, quero explicar que vou me limitar a exemplificar essa discussão, tentando me ater de opinião, então vou me basear em todos os debates aos quais já participei, presenciei, li e ouvi durante todos esses anos. Esse assunto é como discutir se o que veio primeiro foi a galinha ou o ovo...Roda, roda e não se chega a lugar nenhum, mas é como dizem, se aprende com o conhecimento colocado à prova nas discussões, vamos tentar contribuir. Ou não!!

Esse tema é do tipo
"bulmerang" e é muito simples entender por que.

1 - O design é basicamente decorrente da arte, porém com o tempo criaram-se técnicas, conceitos e muitos aspectos construtivos que o distanciaram da arte propriamente dita. Historicamente os primeiros rótulos, cartazes, marcas e todas as demais funções do design atual, eram atribuídas a um artista (pintor, desenhista, artesão ou escultor), isso é muito simples de entender, os artitas possuem um conceito estético, por consequência: proporção, visibilidade e contraste. E graças a isso é preciso estudar arte para ser designer, observe que neste ponto seguem-se muitos conceitos criados pelos artistas, inclusive o uso das cores diferenciadas para objetivos diferentes.

2 - Para ser um artista, tem que se ter dom para a coisa, o estudo pode vir como aprimoramento, mas não é necessariamente fundamental para sê-lo. No design não é fundamental o dom, em geral com bastante treino ganha-se habilidade para a profissão, claro que o dom é um grande diferencial, mas a estrutura é baseada em muita técnica, conceito, informação, conhecimento e etc., enfim, nada disso é nato, é conhecimento. Então, qualquer um pode ser design, como poderia ser engenheiro, advogado, médico, o gosto pela profissão e o esforço são os diferenciais.


Falando em
etimologia¹, em inglês, design é tanto um substantivo, quanto um verbo.
  • O Verbo refere-se ao processo de originar e desenvolver um projeto para determinado fim, que pode requerer muitas horas de trabalho intelectual, modelagem, ajustes interativos e re-design.
  • O substantivo, é o produto finalizado da ação ou o resultado de se seguir o plano de ação.
O termo em inglês é bastante abrangente, mas quando os profissionais o absorveram para o português, queria designar somente a prática profissional do design. Era preciso diferenciar design de "drawing", enfatizando que a profissão envolvia mais do que mera representação das coisas projetadas. No indioma espanhol também existe essa distinção, existem as palavras: "diseño" (que se refere ao design) e "dibujo" (que se refere ao desenho).

De um lado discutem que para separar design de arte, é só ver na história. O homem produz arte desde a pré - história e em pontos diferentes surgiram: a arte clássica, a moderna e o design.


A arte clássica, tinha como necessidade a representação do real e ela começa a ser repensada na época da revolução industrial com a criação da fotografia, a partir daí já não havia a necessidade de representar, visto que a fotografia já tomaria este rumo. Então surge a arte moderna, a simples expressão do artista, faz pensar (filosofar é o ato de pensar, refletir). Quem nunca foi a uma exposição e ao olhar uma obra pós-moderna, nunca pensou: "O que será que o artista pensou ao criar tal obra?". Não necessariamente, precisa ter um único conceito ou mensagem por trás da obra, na verdade à mesma permite-se diversas leituras.
Também durante a revolução industrial surge o design, da necessidade da produção em massa, ou seja, produção em grande escala, até então era tudo artesanal. Era necessario adequar o produto à produção em máquina e à reprodução ao produto.

O design gráfico surge nesse meio, onde também é necessaria a reprodução.

O design gráfico sempre tem uma função, que é atender a uma demanda (seja de um cliente, ou de um produto, ou de qualquer outra coisa), ou no mínimo, transmitir uma mensagem(e que seja óbvia, a mensagem).
Assim como o artista, ele precisa conhecer as respostas do ser humano para cada tipo de mensagem. Porém, o artista pode ser subjetivo, deixando margem para imaginação fluir, criando sensações diferentes em cada pessoa.

O design tem que ser objetivo e focado, se houver margem para dubiedade, deve ser corrigido.
Chega ao ponto de dizer que o artista, faz arte por necessidade de expressão, comunicação, e as vende por sobrevivência. O designer cria por necessidade de comunicação de terceiros e recebe por isso.

O meu ponto de vista?


Simples, não é arte.
Acredito que o design só é arte no momento da criação, onde podemos sofrer qualquer influência necessaria para transmitir o que desejamos e precisamos, mas pára por aí, a necessidade de objetividade e resultados do design o distancia da essência da arte.
Então, passeamos pela arte, aprendemos com ela, assim como usamos a psicologia comportamental, a psicologia da
Gestalt² , psicologia das cores e nem por isso somos considerados psicólogos. Aprendemos teoria da comunicação, o emprego de tipologias, estruturação de texto, linguagem visual e também não somos considerados jornalistas. E assim por muitas áreas, pinçamos o conhecimentos, por quê? Informação, isso é fundamental para saber se comunicar.

Qual é sua opinião?



*Luiz Octavio Barreto
Designer Gráfico (Skill Studio de Criação)
Contato: contato@skillstudio.nethttp://www.skillstudio.net/
Tel.: 22 - 8112-8210


1- ETIMOLOGIA : Parte da gramática que trata da origem e formação das palavras.
2- GESTALT : Gestaltismo ou simplesmente Gestalt, é uma teoria da psicologia que considera os fenômenos psicologicos como um conjunto autônomo, divisível e articulado na sua configuração, organização e lei interna. A teoria foi criada pelos psicólogos alemães Max Wertheimer, Wolfgang köhler e Kurt Koffka, nos princípios do século XX.


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Então meus queridos, gostaram?
Bem direto, o nosso designer!

Não deixem de comentar, de opinar...Sua opinião é muito importante para nós! rs

Assim como também não posso deixar de pedir que vocês continuem votando na enquete e nos ajudando com o assunto do próximo mês.


Espero por vocês em novembro!
Beijos da Rô...uou!



\o/... Fui!!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O que é NETWORKING hoje no mercado de trabalho?



"Fazer Networking é a capacidade de manter relacionamento com pessoas que tenham interesses que possam partilhar com você, em contatos de benefícios mútuos."



Por Rosana Rocha



Olá meus queridos,

Em primeiríssimo lugar eu gostaria de me desculpar pelo atraso, mas as atribulações do dia-a-dia não me permitiram cumprir o prazo de postagem de uma nova matéria.
Tive que viajar a trabalho para outra cidade, participei da organização do II Seminário de Educação Infantil para crianças de 0 a 10 anos, fiquei muito feliz por ter sido solicitada para tal e mais feliz ainda por ter sido, juntamente com a equipe, elogiada pelo desempenho. Meus agradecimentos (And the OSCAR goes to...rs) vão para as equipes SENAC Campos e Itaperuna: Ana Alice(Gerente do SENAC / Campos),
Luciano Henriques (Coordenador do SENAC / Itaperuna) e equipe, André e Aline( Função Marketing SENAC / Campos) e minha amiga e colega de trabalho Kelly Coelho (OPTEL / SENAC / Campos). To chique né!
Mas enfim...Aqui estou e vamos dar início ao nosso encontro mensal esperado, diga-se de passagem, encontro este que me é muito satisfatório.

NETWORKING...
Palavra estranha, não acham?
Quando ouvi a primeira vez fiquei imaginado que fosse rede de trabalho, isso se eu fosse traduzir ao pé-da-letra, mas aí explicaram que se tratava de rede de contatos. E lá fui eu para a frente do computador ( bendito seja...rs)...

Net, depois da internet sabia-se que significava "rede", Working, forma gerúndia do verbo to work = trabalhar...Só que em inglês, work tem um sentido mais amplo, sendo assim, é qualquer aplicação de energia orientada para um propósito específico ou um esforço conjunto de difusão. Trabalhar é só uma das muitas alternativas. ( Aff...Isso parece até aquelas frases escritas em japonês, onde três caracteres, são praticamente um texto inteiro).

Fazer NETWORKING, não é absolutamente promover uma transação.

NETWORKING, é manter contato com pessoas, sem esquecê-las e sem deixar que elas o esqueçam, é melhorar a sua visibilidade no mercado de trabalho e coletar informações importantes que ajudem você a encontrar oportunidades de conseguir emprego, é construir relações, ganhar visibilidade, colher informações e criar impressões favoráveis e duradouras.

NETWORKING é um dos pilares da boa empregabilidade.

Vocês se lembram que há um tempo atrás dizíamos que para fulano conseguir tal emprego ele precisou de Q.I., popular "quem indica"?
Então...É mais ou menos isso, quanto maior for a sua rede de contatos, maior são suas chances de entrar mais rápido no mercado de trabalho. Digo isso no sentido de que se você tiver um bom currículo, e conhecer as pessoas certas você pode conseguir sim um bom emprego. Lógico que isso acontece quando o seu contato percebe que você pode render em certo cargo, pois sem preparação específica e conhecimentos, meus queridos, nenhuma empresa contrata e o seu contato não pode, como dizem por aí, "se queimar" com o networking que ele tem e utilizou para te ajudar.


Pra vocês entenderem melhor, vou dizer à vocês o que o NETWORKING não é:

  • AMIGOS DO PEITO: Não tem nada a ver com amizades, é puramente profissional. É alguém que ajuda um outro alguém já prevendo que um dia vai solicitar a retribuição da gentileza. Amigos não cobram favores, mas integrantes de uma rede de contatos dependem disso.

  • MAILING: Quem vive mandando mensagens via e-mail para um grupo de pessoas e recebendo outras em troca, não tem networking, só tem uma relação informal, como se todos frequentassem o mesmo bar e se conhecessem de lá. Networking pressupõe "auxilio profissional" e não apenas "interesse em comum sem obrigação recíproca".

  • ORGANOGRAMAS: As pessoas acham que o mapa da mina é conseguir os nomes e os cargos dos principais dirigentes de um monte de empresas. E mandam currículos numa empolgação que emociona. Mas não se lembram que os mesmos dirigentes não os conhecem, aí é uma frustração quando depois de meses não se tem resposta. Isso ocorre porque faltou o principal ingrediente do networking : CONHECIMENTO MÚTUO.

Os grandes especialistas em gestão de carreiras, como o Max Gehringer, o que dá dicas no Fantástico, recomendam que todos os profissionais que querem manter-se altamente desejados pelas empresas devem além de estar constantemente atualizados, possuir uma boa experiência profissional.
Nesse ponto podemos voltar no que eu havia dito anteriormente, se não tiver preparo profissional de nada vale o seu NETWORKING.

E como se constrói um bom NETWORKING?
De acordo com o Max Gehringer, não é fácil, mas também não é tão complicado.

Aqui estão algumas dicas:

  1. Evitando o caminho mais difícil. É mais simples começar por pessoas conhecidas, como os colegas de escola. Alguns deles podem ter progredido na carreira.
  2. Frequentando ambientes públicos onde pessoas com bom trânsito nas empresas (isto é que já tem um bom NETWORKING) costumam dar as caras, como seminários, feiras e eventos. Nesses locais, o assunto principal é sempre menos importante que o coffe break. Sentar ao lado de um headhunter* num simpósio qualquer já é um passo enorme.
  3. Não cometendo o mais comum dos erros, o de pedir algo já no primeiro contato. Coisas do tipo: "Dona Rosana, eu sou amigo do Gomes, que trabalhou com a senhora há 15 anos. Olha estou precisando de um favorzinho seu..."
  4. Tendo paciência. Estruturar um NETWORKING é como construir uma casa: primeiro, os alicerces. e o momento ideal para começar é quando não se está desabrigado.

*HEADHUNTER : É o profissional que presta consultoria à empresas caçando talentos ou seja, procurando profissionais específicos para cargos altos ou gestores de empresas. O headhunter analisa as características de cada empresa, identifica as necessidades concretas e o perfil do executivo necessário, planeja o quadro de funcionários e sai em busca de talentos que preencham as expectativas dos contratantes.


Bem meus queridos, hoje eu fico por aqui.
Espero vocês no próximo mês, não esqueçam de votar na enquete, ok? O próximo assunto também será escolhido por vocês.
Dicas e sugestões, vocês podem deixar como comentário ou enviar um email para: romedroc@gmail.com


Obrigada!! Beijos da Rô....uou!




sábado, 9 de agosto de 2008

MKT NÃO FUNCIONA SEM O ENDOMKT...EU CONCORDO E VOCÊ?


Por Rosana Rocha


Como desenvolver um trabalho dentro de uma empresa na qual o que consideramos clientes internos, ou seja, funcionários, parceiros ou colaboradores (o nome depende do humor e ou boa vontade de "alguns" administradores) não se sentem a vontade, confiantes e dispostos a investir atenção no produto com o qual trabalham?

segunda-feira, 30 de junho de 2008

PUBLICIDADE E WEB 2.0 - INTERATIVA OU PARTICIPATIVA?

Por Rosana Rocha


"Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regras mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitandoa inteligência coletiva."

Tim O'Reilly


È a segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web, como wikis, aplicações baseadas em folksonomia e redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para WEB, ele não se refere à atualização das suas especificações técnicas, mas uma mudança de como ela é encarada por usuários e desenvolvedores.

Foi usado pela primeira vez em Outubro/2004 nomeando uma série de conferências sobre o assunto e popularizando-se rapidamente a partir de então. Tratou-se de uma constatação de que as empresas que conseguiram se manter através da crise da internet possuiam características comuns entre si, o que criou uma série de conceitos agrupados que formam o que chamamos de Web 2.0.

O marketing e a publicidade online também mudaram muito com a web 2.0. Agora a empresa já não pode comunicar, ela deve aprender a interagir. A publicidade deixou de ser uma via de mão única, onde a empresa emite uma mensagem que o consumidor recebe.


"COMO A INTERNET É FEITA DE GENTE, A PUBLICIDADE SE TORNOU O RELACIONAMENTO ENTRE PESSOAS DA EMPRESA E PESSOAS QUE SÃO CONSUMIDORES."

Gilberto Alves Junior


Isso inclui o novo conceito chamado marketing de performance. Neste novo conceito, você contrata o serviço de marketing e só paga pelos resultados que recebe. Nada de estra na Internet só para não ficar fora dela, agora toda ação online deve ser interessante do ponto de vista do retorno sobre o investimento. Além disso, as antigas formas de publicidade online deram lugar a campanhas onde você só paga pelos cliques que seu banner recebe, marketing através de links patrocinados em sites de busca, otimização de sites para sites de busca e marketing viral.


"QUANDO MACLUHAN DISSE QUE O MEIO É A MENSAGEM, ESTARIA ENXERGANDO A WEB 2.0?"

Gilberto Alves Junior


Segundo Bakthin, tudo é interativo, tudo é dialógico. Então, podemos dizer com segurança que há um certo grau de interatividade em toda peça publicitária; desde que a comunicação existe, ela sempre foi e será interativa. Um aspecto participativo que vai além do aspecto interativo, embora o uso feito de "interativo" hoje seja outro.

O participativo começa a se manifestar agora com a Web 2.0. Uma propaganda que propõe interferência com conteúdos pré-estabelecidos é interativa mas não participativa nesse sentido. Se propuser a escolha de conteúdos, será participativa. Mas em todos os casos há uma diferença de grau com relação à Wikipedia: o que a propaganda propõe ainda traz certo núcleo fixo que é a proposta básica da propaganda.

Então podemos dizer que absolutamente toda propaganda é interativa, mas nem toda propaganda é participativa. A web 2.0 troxe a possibilidade de participação do usuário no conteúdo, na forma na organização, na avaliação, enfim, em todo o projeto. Por este aspecto, nós poderíamos dizer que um banner que cntém um jogo com o qual o usuário "interage" com a propaganda e com a marca é quase tão interativo quanto um cartaz comum, porque toda a ação do usuário foi pré-estabelecida e delimitada. Porém, ações como aquelas nas quais o usuário pode interferir diretamente no conteúdo (criando, mexendo,organizando e avaliando através de blogs, podcasts e outros meios) são realmente participativas.

Vemos todos os dia blogs como o Brainstorm9, que as propagandas que contam com a participação do usuário (seja no conteúdo ou na disseminação,como é o caso do viral) são as que dão mais resultado. Aliás. o proprio sucessodos blogs se deve à possibilidade do usuário participar através de comentários. Daí os blogs, que eram apenas brincadeira de adolescentes, estarem agora sendo usados para o marketing, e com casos muito bonitos de sucesso.

A tese central de Marshall Mcluhan nunca foi tão verdadeira quanto na web 2.0 onde a agência desenvolve quase que somente o meio e quem faz, edita, organiza mexe, re-publica, comenta e avalia a mensagem é o próprio usuário.

Chame de publicidade interativa, de participativa, Publicidade 2.0, Web 2.0, o nome não importa. O importante é entender que a sociedade e o modo como as pessoas se relacionam e procuram informação estão mudando, e a publicidade tem que acompanhar esta mudança ou perderá relevância neste novo mundo.

Mas o mais importante é que toda a agências entenda quem é o novo público e que ele não aguenta mais a publicidade de mão única, não aguenta mais ser o receptor da mensagem, ele quer participar ele quer mexer ele quer ser a mensagem.




quinta-feira, 19 de junho de 2008

A ESTRATÉGIA DA SOUZA CRUZ NO PDV


Por Thiago Terra
thiago@mundodomarketing.com.br


Quem não se lembra dos comerciais de cigarro que mostravam pessoas fazendo esportes radicais? Durante muito tempo, a Souza Cruz anunciou produtos na TV aberta. Com a legislação que entrou em vigor proibindo a propaganda de cigarros, a empresa teve que rever e reorganizar todo o departamento de Marketing. A partir deste momento, todas as atenções da companhia se voltaram para o ponto-de-venda.

Ao longo da história da Souza Cruz, o ponto-de-venda foi muito importante como meio de comunicação entre a empresa e o consumidor final. Desta forma, a companhia chegou ao 12º lugar no ranking das maiores marcas do Brasil e o PDV se consolidou como o seu principal canal de Marketing. Apesar disso, a empresa passou a veicular produtos com freqüência na TV até ser aplicada a lei que tirou os comerciais de tabaco do ar. Será que a tarefa de mudar o foco da empresa para o PDV causou problemas?

Pelo contrário. A Souza Cruz está entre as principais empresas que perdem mercado com o avanço da pirataria. Os produtos falsificados agem como reais concorrentes da empresa, já que se tornam obstáculos para a distribuição e ocupam boa parte do percentual de concorrência da companhia.

Fiéis por escolha ou necessidade?
A principal diferença entre a Souza Cruz e outras empresas do varejo está na fidelidade do público. Quando o consumidor tem uma marca de cigarros de sua preferência dificilmente ela será trocada por outra. Além de ser um produto de consumo diário, uma marca do cigarro está associada ao estilo e comportamento do consumidor.

De acordo com Rodrigo de Pádua, Gerente de Comunicação para o Varejo da Souza Cruz, o índice de lealdade dos consumidores de cigarros chega a 50%. “O melhor modelo para atingir o nosso consumidor sem usar as mídias de massa é estar presente em diversos pontos de contato com o cliente em sua cidade”, conta.

Do total de fumantes que consomem produtos da Souza Cruz, 65% deles compram um maço de cigarros diariamente. Enquanto o restante - 35% - vai até o ponto-de-venda a cada dois dias. Este produto não é saudável, não traz benefícios físicos aos consumidores, pelo contrário, e mesmo assim tem seus consumidores leais que não deixaram de ir ao PDV por causa da falta de anúncios da TV. “Existem diversas mídias e hoje as tradicionais mídias de massa não são mais tão eficientes”, acredita Rodrigo de Pádua.

Estudando para conquistar o consumidor
Através do merchandising, a Souza Cruz atribuiu a sua reorganização de Marketing, que passa por cerca de 225 mil pontos-de-venda onde a companhia comercializa seus produtos diariamente. A estratégia de focar a comunicação no PDV deve ser segmentada para os distintos comportamentos de compra dos fumantes no varejo. Alguns compram pela embalagem, outros pelo sabor e alguns escolhem o cigarro que vão fumar por motivos de posição social.

Com a medida de regulamentação na comunicação das indústrias de tabaco, a concorrência pelos principais pontos-de-venda cresce a cada dia e é cada vez mais difícil falar com o consumidor tabagista. “A mensagem que passamos ao consumidor no ponto-de-venda é fundamental”, afirma o executivo durante o Seminário Tendências Mundiais em Merchandising, no Senac Rio.

Para estudar o comportamento do seu consumidor e saber a hora certa de mudar a comunicação no ponto-de-venda, a Souza Cruz faz pesquisas regularmente com o público a fim de atingir o cliente certo. A pesquisa aborda questões sócio-demográficas, geográfica, perfil psicográfico, hábitos de compra, a relação com a marca e o motivo ou razão da escolha por uma das marcas da companhia.


Customizar é criar vínculo


Com base nas informações adquiridas com estudos de comportamento e perfil, a Souza Cruz lança produtos customizados, assim como empresas do segmento de alimentação, que divulgam novas fórmulas de seus produtos em versão Light ou Diet. Com esta estratégia, a companhia faz com que o consumidor tenha a sensação de pertencer a alguma comunidade, gerando bem-estar individual e coletivo.

Ao direcionar a comunicação ao varejo, a Souza Cruz criou também uma forma para atender de forma diferenciada os pontos-de-venda com mais volume de venda, visibilidade e relevância para a empresa e o consumidor. A empresa criou parceria com PDVs estratégicos, o que passa a ser um negócio entre empresas. “Fazemos diferentes entregas para as bases de varejo diferenciadas”, explica o executivo.

Oferecer o produto certo para um determinado canal de venda é uma das metas não só da Souza Cruz, mas também de empresas de diversos setores. Com a criação de filtros para avaliar o que a empresa pode ou deve oferecer ao público de cada região fica mais fácil encontrar uma solução. Partindo do perfil de compra do consumidor, da localização e da atividade comercial de cada ponto-de-venda, a Souza Cruz avalia também a complexidade do negócio. “Saberemos se estamos diante de redes globais, locais ou varejos independentes a partir de pesquisas”, conta.

Sinalizar contra a concorrência desleal
De acordo com Rodrigo de Pádua, o varejo adequado para o produto da Souza Cruz é percebido pelo nível de relacionamento do consumidor com o PDV. Na estratégia da companhia existe um elemento extremamente importante para gerar o consumo, a movimentação do cliente dentro da loja. “O mais importante é saber por onde o cliente anda na loja para sinalizar corretamente e gerar o impacto de forma sutil”, ensina o executivo da Souza Cruz.

A principal indústria concorrente da Souza Cruz é a da pirataria. Os produtos falsificados que chegam ao Brasil estão incluídos em 30% da concorrência da empresa. Mas, segundo Rodrigo de Pádua, o crescimento da pirataria e a legislação foram recebidos como combustível para que a empresa repensasse seus conceitos e estratégias. Mesmo assim, é no trabalho de ponto-de-venda que ela continua vendendo. E vendendo bem.





sexta-feira, 13 de junho de 2008

COMO PLANEJAR UMA ESTRATÉGIA DE PROPAGANDA

Mais cedo ou mais tarde, qualquer marca ou produto presente no mercado necessita de propaganda para aumentar a procura, evitar perda de mercado, ou para se manter vivo e saudável junto ao consumidor. As técnicas de comunicação constituem uma poderosa ferramenta, podendo influenciar a atitude dos consumidores face ao produto/marca. As campanhas de propaganda servem, sobretudo, para conquistar ou manter a posição de liderança, assim como para diferenciar e aumentar o nível de conhecimento de produtos ou serviços num mercado cada vez mais competitivo. A propaganda constitui, assim, um instrumento de ajuda às empresas para vender, ao mesmo tempo em que permite aos consumidores aumentarem o conhecimento sobre os produtos e saberem distingui-los.

  • Conheça os Conceitos de Propaganda

A propaganda constitui-se um meio de promover vendas em massa. Nesse sentido, deve interessar, persuadir, convencer e levar à ação. Ela, baseando-se no conhecimento da natureza humana, tem de influenciar o comportamento do consumidor. Quanto mais se conhece as necessidades, os desejos e os impulsos, mais fácil é colocar em prática uma estratégia de propaganda. Para que um anúncio cumpra a sua missão, levando o consumidor a adquirir o produto anunciado, é necessário o apelo a uma necessidade, despertando ou criando o desejo.

  • Assim, a propaganda:

- é um meio de tornar conhecido um produto, um serviço, uma marca ou uma empresa;
- tem como principal objetivo despertar nos consumidores a vontade pelo produto anunciado, ou criar/elevar prestígio ao anunciante;
- tem de ajustar a mensagem ao consumidor-alvo;
- deve conduzir ao ato de compra.

Determine os Objetivos da Propaganda

  • A propaganda permite atingir os seguintes objetivos:

- Informar: a propaganda permite dar as características dos produtos, assim como aumentar os níveis de conhecimento sobre eles. Conteúdo, formas de utilização, locais de aquisição e de assistência técnica, constituem algumas das informações úteis para o consumidor, que a propaganda deve facultar.
- Aumentar: o conhecimento: o nível de conhecimento sobre um produto/marca faz aumentar significativamente as hipóteses de aquisição. A divulgação das marcas permite que os potenciais consumidores conheçam a sua existência no mercado.
- Diminuir: o esforço de compra: quanto maiores forem os conhecimentos sobre uma marca, mais fácil será tomar uma decisão, mesmo diante da quantidade de produtos existentes.
- Influenciar: na decisão de compra: constitui, certamente, o objetivo máximo da propaganda.

  • Faça o Briefing da Campanha

A implementação de uma campanha publicitária resulta de um plano de marketing, do qual fazem parte outros importantes instrumentos que englobam o mix da comunicação:

- relações públicas;
- força de vendas;
- promoções;
- marketing direto.


A campanha tem como objetivo dar resposta aos objetivos inicialmente propostos no plano de marketing face ao produto/serviço. Como a maioria das empresas não dispõe de departamentos direcionados para elaborar todas as fases de uma campanha, o primeiro passo é selecionar a agência responsável pela elaboração do briefing de propaganda. Dependendo dos objetivos definidos pelo anunciante e do orçamento disponível, compete à agência traçar as linhas-base da campanha, tendo em conta o seguinte:

1- Quanto ao produto: as características e necessidades a satisfazer; posicionamento no mercado.

2- Quanto à concorrência: as quotas de mercado do produto e da concorrência; principais pontos fortes e fracos do produto em relação à concorrência.

3- Quanto ao mercado: sua dimensão e características; segmentos; sazonalidade.

4- Quanto aos objetivos da comunicação: nível de conhecimento; quota e volume de vendas no segmento da empresa; definição dos alvos; caracterização das políticas de distribuição e de preço; calendário; definição dos timing para os objetivos propostos; definição das ações a serem desenvolvidas.

5- Quanto ao orçamento: quantificação do total disponível para a campanha.

  • Além disso, o planejamento publicitário deve levar em conta:

- conhecimento do mercado;
- análise das reações do consumidor;
- hábitos de compra do consumidor;
- conhecimento real do produto relativamente aos concorrentes.


Estabeleça a Estratégia Criativa

Aprovado o briefing da campanha, a agência inicia o processo criativo a partir da idéia definida pelo anunciante e pelo orçamento disponibilizado. Este processo envolve a concepção, o tratamento das mensagens e a seleção dos respectivos suportes:

- filmes;
- locução;
- fotografia;
- cartazes;
- jingles;
- spot.

No processo criativo, intervêm várias equipes da agência que trabalham em estreita ligação entre si: um diretor de arte, um designer gráfico e um redator concebem, em conjunto, a mensagem publicitária. De um modo geral, a mensagem gira em torno de:

- Benefícios para os clientes: comunicam-se os atributos que o produto ou serviço apresentam para os clientes-alvo.
- Funções do produto: informa-se o mercado das características e desempenho do produto no seu consumo ou utilização, no sentido de maximizar a satisfação dos clientes.
- Posicionamento: a mensagem procura também que os seus alvos fiquem com uma impressão forte e nítida do produto face à concorrência. Realçam-se os aspectos diferenciadores que procuram ganhar um espaço no mercado, e na mente dos consumidores.

  • Selecione os Meios

A seleção dos meios a serem utilizados numa campanha publicitária depende dos alvos que se pretendem atingir e do tipo de mensagem a ser transmitida. Não menos importante é o orçamento, que muitas vezes pode condicionar a utilização de determinados meios, sobretudo, aqueles que exigem maior investimento. Vejamos as principais vantagens e desvantagens dos diversos meios:

- Televisão: permite um elevado grau de penetração e resultados rápidos, mas implica orçamentos elevados e um planejamento de longo prazo.

- Rádio: permite uma segmentação mais precisa e elevados índices de repetição com um orçamento reduzido, mas a ausência de imagem e a dificuldade em captar a atenção do ouvinte são desvantagens deste meio.

- Outdoor: permite uma boa segmentação geográfica e grande exposição, sendo um meio relativamente flexível. Mas, não é aconselhável a mensagens sofisticadas, além de não ser barato.

- Jornais e Revistas: permite uma boa segmentação em função da revista ou jornal escolhido, e implica um maior tempo de exposição, mas a vida útil é curta e tem um baixo nível de cobertura.

- Internet: a grande vantagem é a possibilidade de interatividade e de comunicação one-to-one. O seu grau de penetração é, entretanto, ainda reduzido.

- Mala Direta: permite uma elevada segmentação e o contato personalizado, mas tem custos elevados e uma vida útil de curta duração.

- Catálogos: permite segmentar o alvo. É caro.

- Transportes-ônibus / metrô: Permite uma elevada exposição, atraindo mais facilmente a atenção, porém é difícil alterar a mensagem e os formatos.

  • Analise os Resultados

Os resultados de uma campanha publicitária podem ser avaliados pelo impacto e pela eficácia. O impacto é avaliado de acordo com o seguinte:

- Memorização - determinar o número de indivíduos do público-alvo que se recorda de ter visto ou ouvido a campanha e quais os elementos, em termos de imagens ou de mensagens escritas, de que se recordam.

- Atribuição - no conjunto dos indivíduos que se recordam da campanha, quantas a identificam corretamente o produto que era objeto dela.

- Compreensão - pretende avaliar em que medida todos os que estiveram em contato com a campanha compreenderam, na realidade, as principais mensagens.

- Credibilidade - das pessoas que compreenderam corretamente a mensagem, quantas aderem?

- Aceitação - pretende determinar quantas pessoas gostaram da campanha e de alguns dos seus componentes, como por exemplo, personagens ou questões estéticas e gráficas.

- Incitação à compra - tem como objetivo avaliar em que medida as pessoas expostas à campanha a consideram convincente, e se mostram dispostas a adquirir o produto anunciado.

Para avaliar a eficácia de uma campanha, por sua vez, utilizam-se, sobretudo, dois métodos:

- Pesquisas "antes e depois" - têm como objetivo medir as atitudes e os comportamentos que a campanha pretende alterar. Como o próprio nome indica, a primeira fase ocorre antes do início da campanha e a segunda após o seu término.

- "Tracking" - trata-se de medir, de forma permanente, a evolução do conhecimento e da imagem de uma marca/produto e dos seus principais concorrentes. Com base num questionário igual para todos, entrevista-se 100 ou 200 pessoas por semana durante um período pré-estabelecido.

José Carmo Vieira de Oliveira
Consultor - Sebrae-SP


Glossário:

Agência de propaganda - Empresa que presta serviços a anunciantes, nos setores de definição e concretização de estratégias de comunicação, desenvolvimento criativo e acompanhamento especializados.

Audiometria - Sistema de coleta de audiências de televisão, baseado num sistema eletrônico ligado aos aparelhos de TV.

Circulação - Total de vendas, assinaturas e ofertas de uma publicação impressa.

Custo por mil - Investimento necessário para impactar mil indivíduos do grupo-alvo. Resulta da divisão do custo total do plano ou inserção pelo número total de contatos conseguidos pelo plano ou inserção, por mil.

Meio publicitário - Suportes publicitários da mesma espécie. A imprensa e/ou outdoors pertencem aos meios impressos, enquanto o rádio, a televisão e a Internet fazem parte dos meios eletrônicos.

Público-alvo ou target - Conjunto de indivíduos a serem atingidos num processo de comunicação.


Bibliografia

BROCHAND, Bernard; LENDEVIE, Jacques; RODRIGUES, Vicente; DIONÍSIO, Pedro.
Publicitor, Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1ª Edição, 1999;
LENDEVIE, Jacques. Mercator 2000 - Teoria e Prática do Marketing, Lisboa: Publicações D. Quixote; 2000.
PIRES, Aníbal. Marketing - Conceitos, Técnicas e Problemas de Gestão, Lisboa: Editorial Verbo, 1998.
GOMES, António Silva (coordenação). Propaganda e Comunicação; Lisboa: Texto Editora, 1999.
ROMAN, Kenneth. Como Fazer Propaganda - Um manual para o anunciante; Barcarena: Editorial Presença, 1999.






sábado, 31 de maio de 2008

PARECE FAST FOOD...A MODA DO TUDO PRONTO

Por: Luiz Octavio Barreto*


Virou moda, em uma simples busca na internet você encontra logotipo, site, cartão de visita e muito mais, tudo prontinho é só pagar, pôr o nome da sua empresa e sair usando, mas isso realmente funciona?

Para entender o real problema desta moda, precisamos analisar os riscos.

O primeiro é a probabilidade de outra pessoa comprar a mesma marca que você, o que por si só já é um grande problema e, se alguém registrou a marca, você poderá ser surpreendido por um oficial de justiça à sua porta, se já não fosse o suficiente, imagine alguém se passando por você, com a facilidade da marca pronta, é muito mais fácil a falsificação de documentos e outros. Isso tudo sem analisarmos a questão técnica.

Por outro lado, um designer ou publicitário estuda por anos sobre cores, fontes, elementos, conceitos, tendências etc., etc. e etc., para ser capaz de captar suas necessidades e construir uma imagem que reflita a sua empresa. Com certeza uma marca pronta, mesmo que destinada a alguma área, não será capaz de atender a necessidades específicas.

Os profissionais do ramo têm o árduo trabalho de competir com uma marca pronta que custa muito pouco, menos até que marcas desenvolvidas por garotos que possuem um computador em casa, isso porque são vendidas inúmeras vezes.

Para piorar ainda mais a situação, algumas empresas da área (agências de publicidade, propaganda, estúdios de designers e outros) resolveram também vender marcas prontas em seus sites, provavelmente para tentar minimizar a perda de serviços e tentar alcançar novos clientes. Mas podemos comparar essa atitude “lastimável”, com um fast-food que não tem seus próprios sanduíches, copia todos, igualzinho o da concorrência, sendo ele ruim ou bom!

Agora, cabe ao cliente interpretar e analisar o quanto vale expor seu nome e da sua empresa a situações, no mínimo constrangedoras (imagine-se entregando seu cartão a um colega e ouvindo a resposta: “é igual ao meu!”), ou se vale à pena procurar um profissional qualificado a atender às suas necessidades dando ao seu nome, ou marca, uma característica específica, única que façam com que os seus clientes, (ou possíveis clientes) os identifiquem sem precisar ler todo o cartão de visitas, por exemplo.

Mas isso só ocorre devido à falta de regulamentação. Atualmente, o mercado está inchado em quase todas as áreas, para não dizer em todas. E na corrida por um espaço as empresas tentam encontrar um diferencial, agregar novos serviços aos existentes, é um meio atrativo com baixo custo, mas há uma linha muito tênue entre expansão de serviços e prostituição do mercado.

Quando estamos doentes vamos ao médico, se temos problemas de pele iremos primeiramente procurar um dermatologista, se não sabemos, vamos a um clínico geral e assim seremos encaminhados ao especialista correto. Quando construímos um edifício temos que procurar um arquiteto e/ou engenheiro, e assim em tudo que temos que fazer, e por isso existe cada profissão, médicos, advogados, arquitetos, contadores e entre milhares; porém se alguém se faz passar por médico? A clínica é interditada e o falso médico processado, se fosse um prédio, a obra seria embargada, mais processos... Mas infelizmente nem todas as áreas funcionam assim.

Os profissionais que trabalham com criação: publicitários e designers, por exemplo, disputam uma minúscula faixa de mercado, um leque de poucas empresas dispostas a pagar pelo serviço, mas não é só a questão do valor, pois existem vários profissionais no mercado, cada um com um público alvo e certamente com um valor diferente pelo serviço, mas ainda existem, os “profissionais” sem ética que trabalham por qualquer valor e fazem também qualquer serviço, empresas de comunicação visual, montadores de letreiros, gráficas, etc., que aproveitam a mão de obra da empresa para produzir layouts (criações) para os clientes sem cobrar nada e algumas vezes sem nenhum profissional de criação, com o único objetivo de reduzir os custos da produção, sem contar os inúmeros “intrometidos” que nunca estudaram e trabalham por uma ninharia.

Mas o real problema é a falta de regulamentação, se houvesse regulamentação existiria fiscalização e consequentemente punição. Então cada letreiro, cada folheto, cada criação teria que estar acompanhada do número de inscrição do profissional, se não houvesse, o letreiro derrubado, o folheto recolhido, empresas multadas, assim por diante; como não existe cada um faz o que quer, e nesse “samba do crioulo doido”, o filtro são as empresas, que buscam qualidade para seus serviços e sabem que preço é somente um atrativo e não o fundamental, mas à porta de cada uma dessas empresas, há vários profissionais tentando fazer algum serviço, lutando para garantir seu espaço.

Então pense, um neurocirurgião é uma das especialidades mais complexas da medicina, mas você o contrataria para tratar de um câncer? Da mesma forma que ninguém contrataria o padeiro da esquina para construir uma casa, mas ainda tem empresa que contrata a serralheria especializada em letreiro do bairro para criar. Você contrataria?




*Luiz Octavio Barreto
Designer Gráfico (Skill Studio de Criação)
Contato: contato@skillstudio.nethttp://www.skillstudio.net/ • (22) 8112-8210


Valorize a sua empresa, seu serviço ou o seu produto, procure empresas e/ou profissionais indicados para cada necessidade.