sábado, 31 de maio de 2008

PARECE FAST FOOD...A MODA DO TUDO PRONTO

Por: Luiz Octavio Barreto*


Virou moda, em uma simples busca na internet você encontra logotipo, site, cartão de visita e muito mais, tudo prontinho é só pagar, pôr o nome da sua empresa e sair usando, mas isso realmente funciona?

Para entender o real problema desta moda, precisamos analisar os riscos.

O primeiro é a probabilidade de outra pessoa comprar a mesma marca que você, o que por si só já é um grande problema e, se alguém registrou a marca, você poderá ser surpreendido por um oficial de justiça à sua porta, se já não fosse o suficiente, imagine alguém se passando por você, com a facilidade da marca pronta, é muito mais fácil a falsificação de documentos e outros. Isso tudo sem analisarmos a questão técnica.

Por outro lado, um designer ou publicitário estuda por anos sobre cores, fontes, elementos, conceitos, tendências etc., etc. e etc., para ser capaz de captar suas necessidades e construir uma imagem que reflita a sua empresa. Com certeza uma marca pronta, mesmo que destinada a alguma área, não será capaz de atender a necessidades específicas.

Os profissionais do ramo têm o árduo trabalho de competir com uma marca pronta que custa muito pouco, menos até que marcas desenvolvidas por garotos que possuem um computador em casa, isso porque são vendidas inúmeras vezes.

Para piorar ainda mais a situação, algumas empresas da área (agências de publicidade, propaganda, estúdios de designers e outros) resolveram também vender marcas prontas em seus sites, provavelmente para tentar minimizar a perda de serviços e tentar alcançar novos clientes. Mas podemos comparar essa atitude “lastimável”, com um fast-food que não tem seus próprios sanduíches, copia todos, igualzinho o da concorrência, sendo ele ruim ou bom!

Agora, cabe ao cliente interpretar e analisar o quanto vale expor seu nome e da sua empresa a situações, no mínimo constrangedoras (imagine-se entregando seu cartão a um colega e ouvindo a resposta: “é igual ao meu!”), ou se vale à pena procurar um profissional qualificado a atender às suas necessidades dando ao seu nome, ou marca, uma característica específica, única que façam com que os seus clientes, (ou possíveis clientes) os identifiquem sem precisar ler todo o cartão de visitas, por exemplo.

Mas isso só ocorre devido à falta de regulamentação. Atualmente, o mercado está inchado em quase todas as áreas, para não dizer em todas. E na corrida por um espaço as empresas tentam encontrar um diferencial, agregar novos serviços aos existentes, é um meio atrativo com baixo custo, mas há uma linha muito tênue entre expansão de serviços e prostituição do mercado.

Quando estamos doentes vamos ao médico, se temos problemas de pele iremos primeiramente procurar um dermatologista, se não sabemos, vamos a um clínico geral e assim seremos encaminhados ao especialista correto. Quando construímos um edifício temos que procurar um arquiteto e/ou engenheiro, e assim em tudo que temos que fazer, e por isso existe cada profissão, médicos, advogados, arquitetos, contadores e entre milhares; porém se alguém se faz passar por médico? A clínica é interditada e o falso médico processado, se fosse um prédio, a obra seria embargada, mais processos... Mas infelizmente nem todas as áreas funcionam assim.

Os profissionais que trabalham com criação: publicitários e designers, por exemplo, disputam uma minúscula faixa de mercado, um leque de poucas empresas dispostas a pagar pelo serviço, mas não é só a questão do valor, pois existem vários profissionais no mercado, cada um com um público alvo e certamente com um valor diferente pelo serviço, mas ainda existem, os “profissionais” sem ética que trabalham por qualquer valor e fazem também qualquer serviço, empresas de comunicação visual, montadores de letreiros, gráficas, etc., que aproveitam a mão de obra da empresa para produzir layouts (criações) para os clientes sem cobrar nada e algumas vezes sem nenhum profissional de criação, com o único objetivo de reduzir os custos da produção, sem contar os inúmeros “intrometidos” que nunca estudaram e trabalham por uma ninharia.

Mas o real problema é a falta de regulamentação, se houvesse regulamentação existiria fiscalização e consequentemente punição. Então cada letreiro, cada folheto, cada criação teria que estar acompanhada do número de inscrição do profissional, se não houvesse, o letreiro derrubado, o folheto recolhido, empresas multadas, assim por diante; como não existe cada um faz o que quer, e nesse “samba do crioulo doido”, o filtro são as empresas, que buscam qualidade para seus serviços e sabem que preço é somente um atrativo e não o fundamental, mas à porta de cada uma dessas empresas, há vários profissionais tentando fazer algum serviço, lutando para garantir seu espaço.

Então pense, um neurocirurgião é uma das especialidades mais complexas da medicina, mas você o contrataria para tratar de um câncer? Da mesma forma que ninguém contrataria o padeiro da esquina para construir uma casa, mas ainda tem empresa que contrata a serralheria especializada em letreiro do bairro para criar. Você contrataria?




*Luiz Octavio Barreto
Designer Gráfico (Skill Studio de Criação)
Contato: contato@skillstudio.nethttp://www.skillstudio.net/ • (22) 8112-8210


Valorize a sua empresa, seu serviço ou o seu produto, procure empresas e/ou profissionais indicados para cada necessidade.






quinta-feira, 29 de maio de 2008

O TRABALHO PUBLICITÁRIO: O profissional multi ou multiprofissional?

Por : Paulo Cezar Barbosa Mello* e Vera Franco**

Resumo: Este artigo relaciona o profissional atual, tanto oriundo dos
bancos acadêmicos como aqueles que atuam em agências de publicidade
sem ter uma formação em Comunicação Social, com a evolução da
história da arte e comunicação.

Palavras-chave: Publicitário. Mercado. Criatividade. Atuação.
Abstract: This article links the professional of the present moment, not
only scholars but also the ones that begun their careers in advertising
agencies, with the evolution in art history and communication.
Key words: Advertising agent. Market. Creativity. Performance.


O mercado publicitário é e sempre foi marcado pela utilização de profissionais e
conhecimentos das mais diversas áreas. Infelizmente, estamos longe de uma
regulamentação da área e poucos ainda são os esforços nessa direção. Talvez seja um dever
acadêmico essa busca.

Para tanto, há ainda muito que ser discutido; por exemplo, quem
atua na área? Quais são os requisitos da área? Onde estão os profissionais com formação
acadêmica, se não atuando? Qual a perspectiva desse mercado? E dos milhares de
profissionais que ganham seu suado canudo a cada ano?

Alguns dos profissionais que mais se destacam no mercado publicitário são os
artistas e designers.
Ledo engano daquele que acredita que a publicidade é fazer arte para vender ou que
se acha no dever de fazer publicidade por ser um bom desenhista. A profissão compreende
pesquisar informações, entender o mercado, as pessoas e seus comportamentos, as
oportunidades e ameaças, planejar, difundir conceitos, implementar novidades, enfim, ser
publicitário é proporcionar as melhores ferramentas e idéias para alcançar o melhor
resultado para seus objetivos. A publicidade é, sim, a arte de planejar a comunicação, de ir
além das expectativas por meio da produção da comunicação.

O profissional de Comunicação – não apenas Publicidade e Propaganda – deve
saber, deve se formar e informar de tudo, muito porque isso é o que o mercado tem exigido
e procurado.

Seja atuando como pesquisador, planejador, criador, redator, roteirista, designer,
artista, mídia, enfim, para essas inúmeras situações esse profissional tem de ir ao encontro
das necessidades e exigências de um mercado de trabalho global que cobra do profissional
um conhecimento específico, mas também muitas outras habilidades, conhecimentos e
potenciais a serem explorados, incluindo a facilidade de se adaptar rapidamente a mudanças
e aceitar desafios.

Com o envolvimento do profissional em diversas áreas, profissões e atividades,
porém, fica difícil saber até que ponto a publicidade deve atuar, por exemplo, nas artes
plásticas ou simplesmente fazer uso de obras de arte em suas propagandas. Restam, na
verdade, questões como: “É arte ou é propaganda?”. A publicidade tem trabalhado de
diversas maneiras a fim de cada vez mais compreender e atuar junto a esse mercado
mutante que às vezes deixa algumas dúvidas quanto a sua ação “criadora”. Se, pois,
Benjamin via a reprodução como um desenvolvimento, um progresso do ser humano, não
há dúvidas de que, com o avanço tecnológico, a arte também passa a acompanhá-lo. Tendo
isso em mente, não raro encontramos obras de arte clássicas inseridas em propagandas, o
que dá às primeiras uma certa atualidade. A ação criadora de duas partes passa a se unir
formando uma terceira obra, ou seja, uma obra de um Da Vinci, por exemplo, inserida na
composição de uma propaganda: o publicitário trabalha a idéia da primeira obra – como
referência – e confere-lhe atualidade, insere-a em sua peça, criando assim uma terceira. Por
esse ângulo podemos ver que, de certa forma, a tecnologia ajuda-nos a manter vivas tanto
as obras de arte anteriores como também a “arte” publicitária.

Mas o que a arte tem tanto a ver com a publicidade? Cultura de massa? Será? Arte
como conceito é relativamente simples! Explicar o que é, de onde vem e para onde vai, em
teoria, é simples. Gombrich, Argan e diversos outros definem de maneira esplendorosa a
arte, seu trajeto e suas possíveis continuações.

Vivemos hoje um momento de processos. Muito já foi teorizado, discutido,
argumentado, mas muito ainda está por vir. Desde a década de 1960, 1970, com a transição
do experimental para o conceitual, as artes visuais sofreram avanços muito significativos
quanto à expressão e à produção.

Ao longo do século XX, o homem cresceu substancialmente em seu entender e em
seu fazer artístico. Valores foram atribuídos a uma expressividade natural, inerente a toda e
qualquer pessoa. A evolução nas técnicas, nas ferramentas e nos modos de fazer arte
contribui e muito com isso, mas também criou uma série de contendas entre os pensadores
então.

Em 1936 – quatro anos antes de sua morte –, Walter Benjamin prega o valor e a
aura da obra, tendo como questão central sua constante preocupação com as mudanças nas
formas de percepção do mundo – conseqüências desse mesmo desenvolvimento
tecnológico.

Benjamin questiona a perda da aura da arte na modernidade que, em função da
capacidade de reprodução da obra, proporcionaria uma grande fenda entre a arte e
a história cultural (...) (BAIRON, 1995, p.98)

Mesmo assim, Benjamin encarou a reprodução da obra de arte como evolução
natural do ser humano. Um bem maior, ao contrário do que defendia Adorno contra a
cultura de massa, em que cada obra tem de ser cultuada e por poucos, pois, em sua visão, a
cultura é baseada na erudição e na tradição de um povo − uma característica
comprovadamente aristocrática. A reprodução em série possibilitada pelo desenvolvimento
da técnica decreta o fim da cultura, para Adorno. A relação entre artista e público passa a
ser intermediada por técnicos.

Calando ainda mais a visão frankfurtiana de Adorno, as décadas de 1960 e 1970
gritam com uma nova cultura de massa, os meios eletrônicos e os multimeios. Essa
novidade repercutiu de diversos modos sobre as artes, dando abertura a novas formas de
pensar e fazer arte. Novos recursos, novas variáveis, novos problemas.

Todo esse período de revoluções não estagnou o processo criativo, mas mudou suas
vertentes. As invenções da década de 1950 são transformadas em novos meios e novos
caminhos. Na década de 1960, McLuhan tece suas teorias sobre sobre a “ridícula” idéia de
uma aldeia global – ridícula como foi taxada pelos críticos de então –, onde o mundo seria
unificado através das mídias eletrônicas. “O impacto sensorial”, “O meio é a mensagem” e
“A aldeia global” serviram de metáforas descritivas da sociedade contemporânea.

O que antes se dedicava exclusivamente a um modo, a partir da década de 1970
passa a ser restrito pelo conceito, pela concepção. A multiplicidade de conceitos gera novas
oportunidades. A interatividade do “popart” na década de 1960 é melhorada e ampliada,
surgindo então os “interatores”. A preocupação está apenas no conceito, no multimeio e
principalmente na contracultura. A necessidade do envolvimento do fruidor com a obra
resulta em uma preocupação com a mídia, com o meio a ser utilizado. Surgem então a
intermídia e a multimídia, girando em torno das novidades tecnológicas.

Esse avanço segue nos dias atuais, nos quais o virtual faz parte do dia-a-dia, nos
quais a percepção da informação é mais importante do que a própria informação. A teoria
dos signos volta a fazer parte do cotidiano artístico de forma muito mais racional do que
passional.

A tecnologia inseriu a arte em ambientes imediatistas, instantâneos, em que o
processo criativo/de criação atinge velocidades inimagináveis, repertórios inéditos que
falam a todos indistintamente. A criação de interfaces para compreensão do dia-a-dia
tornou-se uma necessidade, pois todos são convidados, diuturnamente, a conviver e
interagir com o imaterial, o efêmero.

Isso tudo talvez explique um pouco mais do porquê de tantos profissionais de áreas
afins migrarem quase sempre para as agências de publicidades, forçando o profissional a
ser cada vez mais “multi”. Explica também porque o profissional de publicidade está
perdendo um pouco de suas características e adquirindo outras novas. Multidisciplinar
talvez seja a palavra que melhor descreva o conceito esperado de um profissional de
comunicação.

*Professor nos cursos de Publicidade e Propaganda e Design Digital do UNIBERO. Publicitário, designer e
mestrando em Estética e História da Arte (MAC-USP).

** Professora nos cursos de Publicidade e Propaganda e Design Digital do UNIBERO. Publicitária e mestranda em Estética e História da Arte (MAC-USP).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAIRON, S. Multimídia. São Paulo: Global, 1995.
BENJAMIN, W. A arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Adorno, Benjamin,
Habermas, Horkeimer. São Paulo: Abril/Nova Cultural, 1999. (Os Pensadores, 8).
HIGGINS, D. Horizons. The Poetics and Theory of the Intermédia. Carbondalle and
Edwardsville: Southern Illinois University Press, 1984.
______. Pattern Poetry. Guide to an Unkown Literature. Albany: State University of New
Press, 1987.
MACHADO, Arlindo. Imagem – máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro:
Edições 34, 1993.
______. Máquinas e imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas. São Paulo: Edusp,
1993.
______. O quarto iconoclasmo. E outros ensaios hereges. Rio de Janeiro: Contra Capa/Rio
Ambiciosos, 2001.
PLAZA, J. Tradução intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, 1987. (Coleção Estudos).




domingo, 25 de maio de 2008

» MARKETING DE EXPERIÊNCIA


Uma forma efetiva de aproximação com os clientes. Verdadeiras "fugas do cotidiano". É este o novo conceito de "valor" que o experience marketing, o marketing de experiência, veio acrescentar.

Pesquisas demonstram que, quando as empresas reúnem seus colaboradores e parceiros fora do local normal de trabalho ou numa situação inusitada, esse esforço resulta num estreitamento de laços entre as pessoas e a organização.


Para estabelecer grandes relacionamentos ou vender, o entretenimento tem hoje um componente fundamental. O experience marketing realiza essa vivência lúdica. E os momentos lúdicos podem ser transformados, quase sem se dar conta, em espaços de formação, nos quais podem ser desenvolvidas ações que criem relacionamentos de alto valor e acabem gerando negócios por meio de experiências únicas, memoráveis e exclusivas utilizando-se ambientes diferenciados. Um marketing de magia que encanta e surpreende.


As "experiências" vividas em momentos de lazer possuem um grande poder de aproximação. No experience marketing, as empresas podem se aproximar mais de seus clientes e, com isso, juntos, desenvolver estratégias diferenciadas que ajudam a valorizar ainda mais as marcas. São através de momentos únicos como esses que são desenvolvidos grandes projetos.


O principal objetivo do experience marketing é encantar. Para isso é importante estabelecer conexões emocionais, descobrir o que as pessoas sentem e anseiam. Todo trabalho é feito com base no entendimento das necessidades específicas dos clientes e do perfil do seu público-alvo, ou seja, busca-se a forma mais eficaz de surpreender e motivar sua equipe, colaboradores e clientes: programas de motivação, fidelização, eventos, promoções ou presentes.


É por isso que todas ações do experience marketing devem ser trabalhadas em conjunto, pois nunca se constrói com uma única ação. É preciso ter profundo conhecimento do público com qual se está trabalhando, aliado à capacidade de gerar e executar ações que satisfaçam a todos.


Antes de desenvolver qualquer ação, porém, é preciso avaliar e medir os resultados dela, mensurando-a através de dois eixos: proximidade (que pode ser medida por meio de pesquisa) e faturamento. Esse processo de mapeamento e planejamento permite que se seja cirúrgico no desenvolvimento das experiências. Conseqüentemente, fica muito mais fácil mapear os resultados, pois os objetivos são definidos antes das ações.


No experience marketing é possível também unir o relacionamento profissional ao familiar. Isso influencia muito nas transmissões de sensações ou estados de espírito, que são fatores determinantes para qualquer ação que busque diferenciação.
O grau de maturidade alcançado pelo consumidor brasileiro exige novas formas de abordagem. Os tradicionais eventos de relacionamento corporativo, como happy hours, estão com o prazo de validade vencido. Ninguém se sente mais motivado a participar de um encontro corporativo que não estabeleça uma verdadeira fuga do cotidiano. É bom lembrar também que o alto executivo dispõe de uma agenda muito apertada e certamente não abrirá espaço para o comum. Se tiver de escolher entre mais um happy hour e um jantar em família, certamente escolherá este último.


Por isso, leve seus funcionários, clientes e possíveis clientes para um evento memorável. Se possível, inclua seus cônjuges. Não seria sedutor uma degustação de vinhos com um sommelier? Ou um jantar sofisticado preparado pelo próprio executivo, com o auxílio de um chef de cozinha famoso? Ou então a realização de uma regata, guiada por velejadores profissionais? As opções são muitas.


Aposte na surpresa, tenha ousadia. Depois, meça os resultados. Posso garantir, com toda a certeza, que o experience marketing vai fazer a diferença e colocar sua empresa ou marca não na mente, mas no coração do seu público-alvo. Um relacionamento que estabelece conexões emocionais faz com que a cumplicidade dure.


(28/11/2005 - Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 3)(Pierre Schürmann - Pierre Schürmann, da Família Schürmann, que ficou internacionalmente conhecida por dar a volta ao mundo em um veleiro, é proprietário da Conectis Experience Marketing e do Experience Club.)

APP (Associação dos Profissionais de Propaganda)






sábado, 24 de maio de 2008

O REDESIGNER OU REVITALIZAÇÃO DA MARCA






















Por: Luiz Octavio Barreto *


Antes de conseguir explicar o grau de importância de uma revitalização de uma marca, é preciso primeiro entender a importância da marca. Postei algumas seqüências de grandes marcas só para ilustrar.

A marca não é somente uma ilustração ou uma imagenzinha, é um símbolo; que deve representar a imagem da empresa, seu perfil e objetivos. Para alcançar isso, o designer ou publicitário, pesquisa, estuda e analisam diversas vertentes, perfis, cores, conceitos.


Até que em dado momento (geralmente após muito suor) ele acredita que tenha alcançado a “alma” da empresa. É um processo longo que não ocorre em 10 minutos que tem princípio, meio e ... bem, não temos propriamente um fim, isso porque o mercado o mundo evolui, com a globalização essa evolução é ainda mais rápida. Então a marca criada hoje pode não conseguir representar mais a empresa em alguns anos.


Para isso existe o tal redesigner ou revitalização, fazendo uma comparação grosso modo: você se constrói a casa dos sonhos hoje, em alguns anos será necessária uma nova pintura e/ou pequenas reformas, para manter a casa como nova, se não é feito, com o tempo a casa vai se deteriorando. Com a marca é a mesma coisa, normalmente são ajustes, para mantê-la nova e atual. Em raríssimos casos a estrutura original é abandonada e recriada, isso só ocorre quando há uma grande mudança na empresa (fusão, diretrizes etc) ou são detectadas falhas graves na marca anterior.


E não é um processo fácil, como muitos imaginam, o profissional tem que detectar as principais características a serem preservadas e o que deve ser melhorado. E testar muito, porque muitas vezes a característica principal é comporto por um conjunto, mexer mesmo que pouco em um desses elementos pode mudar totalmente a característica da marca. Então é possível afirmar que o redesigner é tão complexo e longo quanto criar uma nova marca.


Um ponto interessante, é que toda marca se não precisa agora de uma revitalização, em breve vai precisar. Isso vai depender de vários aspectos, mas em média uma marca bem criada permanecerá entre 5 e 10 anos, em raros casos mais do que isso. Um detalhe sobre isso, alguns profissionais mais antigos poderão afirmar que uma marca pode durar mais de 30 anos, mas um fato é que com o atual mundo globalizado e o ritmo das evoluções a tendência é esse tempo diminua. Isso porque, hoje a informação, trafega com muita facilidade pela internet e encurtam distâncias, graças a isso, hoje os empresários estão mais informados, mais exigentes e atentos as evoluções.


Não há um tempo específico para que se faça essa revitalização, as grandes empresas mantêm um contrato com agências que são responsáveis entre outras coisas por manter a imagem da cliente perante o público alvo, e fazem essa analise por pesquisa sempre que necessário. Mas infelizmente nem todas as empresas (pra não dizer uma maioria) possuem condições financeiras para manter um contrato desse, então cabe ao profissional captar as necessidades do cliente, indicar e mostrar ao cliente que ele precisa, coisa que aquele “camarada” que compra um computador e sai vendendo “logos” por 10,00 não é capaz de fazer e nem uma marca descente, mas ambos são assuntos para outro dia.

















Texto: Luiz Octavio Barreto
Designer Gráfico (Skill Studio de Criação)
Contato: contato@skillstudio.nethttp://www.skillstudio.net/ • (22) 8112-8210











FILOSOFIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING

Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos, apenas um lugar modesto no organograma, o de um serviço comercial, composto por alguns vendedores e empregados e muitas vezes estavam subordinados ao diretor de produção ou diretor administrativo, mas aos poucos, essa função foi-se alargando progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos humanos. Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade, podendo-se identificar na evolução do marketing as seguintes filosofias para sua administração.

  • Orientação para Produção: A grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados.
  • Orientação para Produto: Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente.
  • Orientação para Vendas: A orientação para venda significa que o propósito da empresa é satisfazer o desejo do cliente para que ele possa voltar e comprar mais vezes na sua loja ou em qualquer outro comercio que trabalhe.Com isso o cliente fará o marketing da empresa,aumentando os seus clientes.
  • Orientação para o Cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.
  • Orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou Marketing Societal: Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.
  • Orientação para o Marketing Holístico: Nesta abordagem a empresa deve tentar compreender e administrar toda a complexidade envolvida na gestão de marketing de uma empresa.
Fonte: Wikipédia

Cursos de Férias- ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing

1 - Redação Publicitária

Objetivos da oficina
Mesclar a teoria da redação publicitária com a prática. Através de briefings reais,
os alunos serão desafiados a desenvolver textos e soluções criativas para todos
os meios de comunicação e vivenciarão problemas nos mesmos moldes que o
mercado exige.

Público-alvo
Estudantes de comunicação social e profissionais da área.
Principais diferenciais
Os alunos terão a oportunidade de trabalhar com briefings reais, em duplas ou
grupos. As aulas serão as quartas à noite, o que possibilita a participação de
pessoas que trabalham ou estudam durante o dia. A ESPM possui uma infraestrutura
de ponta, incluindo os mais modernos laboratórios de Mac, equipados
com IMacs G5 e versões dos programas, estúdios de vídeo, som e
foto,equipamento digitais, biblioteca especializada. Haverá tarefas para resolver
em casa e os alunos poderão usar essa estrutura durante a semana, na parte da
tarde. Esse curso revelou nos últimos anos, os principais ganhadores dos
concursos universitários como o Clube do Futuro do CCRJ, o Prêmio O Globo e
o Festival de Paraty.

Professores
Os alunos serão orientados por Paulo Castro, um dos mais premiados e
experientes profissionais do mercado, diretor de criação associado da Staff,
professor da Pós- Graduação da ESPM, além de jurado dos principais prêmios
de propaganda do Brasil.

Requisito
Não é necessária formação superior completa.

Duração
20h/aula (8 dias, 2h30 horas/aula dia).

Dias e Horários
As quartas de 20h15 às 22h.

Início e Término
6 de agosto a 24 de setembro.

Investimento
R$ 600,00 em 3 parcelas de R$ 200,00. Alunos e ex-alunos da ESPM terão
desconto, de acordo com os critérios estabelecidos pela instituição.

Processo Seletivo
Não há processo seletivo. Após o preenchimento da ficha de inscrição e a
comprovação de que o aluno fez um dos cursos constantes do requisito, o
candidato já poderá fazer sua matrícula.

Inscrições
Início: Inscrições Abertas.
Término: 6 de agosto de 2008 ou quando todas as vagas forem preenchidas.
Quero Estudar na ESPM: Preencher a Ficha de Pré-Matrícula. (Essa ficha não
significa reserva de vaga. A matrícula deverá ser efetivada na Secretaria da
ESPM).
Não é cobrada taxa de inscrição.

Matrícula:
O candidato deverá comparecer à secretaria da ESPM com os seguintes
documentos:
· Cópia do RG;
· Cópia do CPF;
· Comprovante de residência;
· Comprovante de escolaridade (caso não seja profissional), e;
· Uma foto 3x4.

A efetivação da matrícula só ocorre após o pagamento integral ou da primeira
parcela do curso.

Alunos de outras cidades poderão fazer a matrícula pela Internet, procedendo
da seguinte forma:

  • Preencher a ficha de inscrição que está no site;
  • Entrar em contato com a Secretaria de Alunos por e-mail secalurj@espm.br ou telefone (21) 2216-2034 / 2216-2035 / 2216-2036 para confirmar a inscrição e matrícula;
  • Pagar a primeira parcela ou o valor integral através de depósito bancário, enviando comprovante via fax (21) 2216-2030 indicando que se destina à Secretaria de Alunos.
Depósito em conta ou DOC para:
Associação Escola Superior de Propaganda e Marketing
CNPJ: 61.825.675-0002-45
Banco Real: 356
Agência: 0462-1
Conta Corrente: 7710291-9


Certificado
Será concedido certificado da Escola de Criação ESPM ao aluno que assistir a
75% das horas/aula e obtiver pelo menos 7 na avaliação final.

Outras informações
Pelo telefone: (21) 3523-2323 ou e-mail cursos@espm.br
Máximo de alunos por classe: 30
Mínimo de alunos por classe: 15
A ESPM reserva-se o direito de não abrir turmas com menos de 15 alunos.
As aulas acontecerão no prédio da ESPM localizado na Rua do Rosário, 90 –
Centro.

Programa do Curso
  • Aulas 1 e 2 - Entendendo a conceituar / Linguagem da mídia impressa/entendendo cada meio impresso / Criando para jornal /Briefing para trabalho prático.
  • Aulas 2 e 3 - Apresentação dos trabalhos / Análise dos trabalhos/Discussão em grupo / Criando para revista / Trabalho em grupo.
  • Aulas 4, 5, 6 e 7 – Apresentação de trabalhos / Análise / Criando para TV e Rádio.
  • Aulas 8 - Trabalho final
2 - Criando em Dupla

Objetivos do curso

Você é diretor de arte? E sabe como extrair o melhor do seu redator? Você é
redator? E sabe como explorar o máximo do seu diretor de arte?
E você que é diretor de arte ou redator? Sabe como tirar o melhor de você
mesmo e do seu trabalho criativo?
Para responder a todas essas perguntas, chegou a Oficina Criando em Dupla
que tem como objetivo mostrar para o aluno como os dois lados da criação
publicitária trabalham em conjunto. Uma oficina que junta o talento dos redatores
com o talento dos diretores de arte e explora essa química. Tudo isso dentro de
um laboratório Mac para que os alunos vivam na teoria e na prática esse
universo criativo do dia a dia de uma agência. Para mostrar como isso funciona,
um diretor de arte e redator premiados do mercado vão dão aula em conjunto e
mostram como isso funciona na vida real.

Público-alvo
Estudantes de comunicação que queiram desenvolver suas aptidões para
redação ou direção de arte.

Principais diferenciais
Dois profissionais do mercado dando aula em dupla. A idéia é desenvolver nos
alunos os dois lados da criação e entender como isso funciona no dia a dia. Os
alunos terão a oportunidade de trabalhar com briefings reais. As aulas serão às
terças e quintas à noite, nas férias, o que possibilita a participação de pessoas
que moram em outras cidades. As aulas serão num Laboratório de IMacs G5,
equipados com as mais novas versões dos programas.

Professores
Os alunos serão orientados por Paulo Castro, um dos mais premiados e
experientes profissionais do mercado diretor de criação associado da Staff,
professor da Pós- Graduação da ESPM, jurado dos principais prêmios de
propaganda do Brasil e organizador do Clube do Futuro do Clube de Criação do
Rio de Janeiro e por Igor Quintella, diretor de arte da DM9DDB, fotógrafo, há 10
anos no mercado publicitário e de design, com passagens por diversas contas
nacionais e multinacionais.

Requisito
Talento criativo

Duração
21 h/aula

Dias e Horários
Aos sábados, das 10h às 12h45.

Início e Término
09 de agosto a 20 de setembro.

Investimento
R$ 600,00 pagos em 2 cheques de R$ 300,00. Alunos e ex-alunos da ESPM
terão desconto, de acordo com os critérios estabelecidos pela instituição.

Processo Seletivo
Não há processo seletivo. Após o preenchimento da ficha de inscrição, o
candidato já poderá fazer sua matrícula.

Inscrições
Início: Abertas
Término: 09 de agosto de 2008 ou quando todas as vagas forem preenchidas.
Quero Estudar na ESPM: Preencher a Ficha de Pré-Matrícula. Inscreva-se já
(Essa ficha não significa reserva de vaga. A matrícula deverá ser efetivada na
Secretaria da ESPM).
Não é cobrada taxa de inscrição.

Matrícula:
O candidato deverá comparecer à secretaria da ESPM com os seguintes
documentos:
· Cópia do RG;
· Cópia do CPF;
· Comprovante de residência;
· Comprovante de escolaridade (caso não seja profissional), e;
· Uma foto 3x4.

A efetivação da matrícula só ocorre após o pagamento integral ou da primeira
parcela do curso.

Alunos de outras cidades poderão fazer a matrícula pela Internet, procedendo
da seguinte forma:

  • Preencher a ficha de inscrição que está no site;
  • Entrar em contato com a Secretaria de Alunos por e-mail secalurj@espm.br ou telefone (21) 2216-2034 / 2216-2035 / 2216-2036 para confirmar a inscrição e matrícula;
  • Pagar a primeira parcela ou o valor integral através de depósito bancário, enviando comprovante via fax (21) 2216-2030 indicando que se destina à Secretaria de Alunos.
Depósito em conta ou DOC para:
Associação Escola Superior de Propaganda e Marketing
CNPJ: 61.825.675-0002-45
Banco Real: 356
Agência: 0462-1
Conta Corrente: 7710291-9

Certificado
Será concedido certificado da Escola de Criação ESPM ao aluno que assistir a
75% das horas/aula e obtiver pelo menos 7 na avaliação final.

Outras informações
Pelo telefone: (21) 3523-2323 ou e-mail cursos@espm.br
Máximo de alunos por classe: 30
Mínimo de alunos por classe: 15
A ESPM reserva-se o direito de não abrir turmas com menos de 15 alunos.
As aulas acontecerão no prédio da ESPM localizado na Rua do Rosário, 90 –
Centro